Nos últimos anos, tem crescido o número de golpes virtuais em que pessoas mal-intencionadas utilizam fotos e nomes de advogados para enganar cidadãos, principalmente aqueles que buscam benefícios do INSS. Os criminosos criam perfis falsos em redes sociais ou enviam mensagens via WhatsApp, prometendo “agilizar” processos mediante pagamento, o que acaba prejudicando tanto as vítimas quanto os profissionais de verdade.
Esse tipo de crime envolve o uso indevido de imagem e pode configurar falsidade ideológica e estelionato. Além disso, fere direitos fundamentais de privacidade e honra, protegidos pelo Código Civil e pela Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). Diante disso, o Judiciário e a OAB vêm reforçando campanhas de alerta e criando mecanismos de autenticação digital para coibir a prática.
A orientação é clara: desconfie de qualquer solicitação financeira feita fora dos canais oficiais do INSS ou de escritórios de advocacia registrados. A era digital trouxe agilidade, mas também novos riscos e a proteção da identidade profissional tornou-se um desafio essencial para a credibilidade da Justiça.
Além dos prejuízos financeiros, esses golpes causam danos emocionais profundos, principalmente em pessoas idosas ou em situação de vulnerabilidade, que confiam nos supostos advogados em busca de ajuda. Muitos só percebem o golpe após perder economias inteiras ou ter seus dados pessoais expostos. Por isso, é fundamental que familiares e amigos orientem sobre esses riscos, ajudando a verificar a autenticidade de contatos e a denunciar perfis suspeitos. A conscientização coletiva é a principal ferramenta para conter o avanço dessas fraudes.
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